O Núcleo de História Oral do Vale Registrar realizou, no dia 21 de maio, as últimas gravações de entrevistas tipologia História Temática Clubes Socioesportivos e História de Vida, em Ouro Preto, referente à prorrogação da sétima fase do programa, correspondente a 2012.
Alcindo Alves Filho nasceu em Barão de Cocais-MG, em 02 de outubro de 1949. Com 13 anos de idade, mudou-se para Ouro Preto para cursar o ginasial no Colégio Arquidiocesano. Foi por essa época que José Ovídio Fortes tomou conhecimento que, nessa escola, havia um garoto que se destacava pela habilidade com a bola nos pés. Apaixonado pelo Esporte Clube Tabajaras, Zé Fortes não demorou para incluir no quadro de esportistas do clube, nosso entrevistado. Oriundo de uma família de jogadores profissionais (seu pai e seu tio foram atletas do Clube Atlético Mineiro), Alcindo honrou a camisa tricolor do Tabajaras durante 15 anos. Nesse período, foi campeão municipal em 1971, quando recebeu a faixa do título pelas mãos da Miss Brasil, a passagense Eliane Guimarães, e perdeu diversas partidas no campo da Barra: responsabilidade dos juízes de Ouro Preto, que eram “muito ruins”.
O estagiário do Núcleo de História Oral, Rodrigo Benevenuto, preenche a ficha de identificação do entrevistado Alcindo Alves Filho, na plataforma da Estação Ferroviária de Ouro Preto. Foto: Rafael Bouças
A equipe do Vale Registrar se prepara para o início da entrevista, na Sala de Histórias da Estação Ferroviária de Ouro Preto. Foto: Rafael Bouças
Rita Maria Moraes Cota, durante duas horas, relatou as experiências vividas por uma ouro-pretana nascida em 04 de novembro de 1943. Durante a infância, participou de festividades religiosas, assistiu partidas de futebol no campo da Barra, estudou na Escola Municipal Alfredo Baeta, brincou de pegador e andou de bicicleta nas proximidades de sua casa, localizada na Rua Getúlio Vargas. Adolescente, expandiu seus horizontes. Cursou o Ginásio e Magistério na Escola Normal Oficial de Ouro Preto, cantou no Coral do Maestro Ubirajara Cabral, dançou em bailes na Associação Comercial, no Centro Acadêmico da Escola de Farmácia e não perdia uma sessão do cinema às sextas-feiras; dia reservado para os seriados. Após formar, casou-se com Afonso Barros Cota, lecionou na Escola Estadual Dom Veloso e foi vice-diretora, por 22 anos, do Colégio Arquidiocesano de Ouro Preto.
A entrevistada Rita Maria Moraes Cota e a equipe dos Núcleos de História Oral e Audiovisual do Vale Registrar – Leonardo Penna (câmera) e Eder Melo (entrevistador) – momentos antes de iniciar a gravação da entrevista de História de Vida, na Sala de Histórias da Estação Ferroviária de Ouro Preto. Foto: Rafael Bouças
A entrevistada Rita Maria Moraes Cota e a equipe do Vale Registrar: Rodrigo Benevenuto, Cristiane Evangelista, Eder Melo e Rafael Bouças, na plataforma da Estação Ferroviária de Ouro Preto. Foto: Leonardo Penna
As entrevistas agora entram em sua etapa de processamento: captura do áudio, transcrição, elaboração das notas de rodapé, conferência de fidelidade, copidesque, redação de resumos e edição do vídeo. No final desta fase do programa de história oral, estas e as outras entrevistas que seguirão, serão reunidas no acervo do Vale Registrar disponível para consultas e pesquisas na Biblioteca Infanto-Juvenil da Estação de Mariana.