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Trem da Vale promove Oficina de Educação Patrimonial: Práticas e Diretrizes conceituais, numa parceria com a Coordenadoria de Educação Patrimonial do Departamento de Articulação e Fomento do IPHAN.

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Nos dias 02 e 03 de abril, o Programa de Educação Patrimonial Trem da Vale promoveu a “Oficina de Educação Patrimonial: Práticas e Diretrizes Conceituais”, ministrada pela educadora e cientista social Sônia Rampim Florêncio – Coordenadora de Educação Patrimonial do Departamento de Articulação e Fomento do IPHAN.

Realizada na Estação Ferroviária de Ouro Preto e direcionada a professores da rede pública e privada de ensino da região, alunos e estagiários dos cursos técnicos e universitários e agentes culturais, a oficina teve como objetivo principal  incentivar a apropriação pelos docentes e gestores culturais dos conceitos voltados para a valorização e preservação do Patrimônio Cultural, inserindo-os especialmente na formação de crianças e jovens da região; além de promover um intercâmbio de experiências em Educação Patrimonial e de apresentar e discutir as diretrizes conceituais e os macroprocessos  institucionais com os quais o IPHAN tem atuado no âmbito da Educação Patrimonial no Brasil.

Dividida em dois momentos, a oficina de Educação Patrimonial “Práticas e Diretrizes conceituais” contemplou, primeiramente, a descrição e aplicação das diretrizes conceituais que amparam as atuais políticas na área da educação patrimonial; com a apresentação da mais recente publicação do IPHAN “Educação Patrimonial: históricos, conceitos e processos”. Ainda nesse primeiro momento, a ministrante Sônia Rampim contextualizou a trajetória histórica das ações educativas dentro do IPHAN, com destaque para iniciativas e projetos exitosos que antecederam a implementação do “Guia Básico de Educação Patrimonial”, publicado pelo IPHAN em 1999, que contemplavam metodologias distintas daquela apresentada no referido guia, como o Projeto Interação, promovido no âmbito do Centro Nacional de Referências Culturais – CNRC, na década de 1980. Na ocasião, foram apresentadas ainda algumas experiências exitosas no âmbito da Educação Patrimonial no Brasil, como os projetos da Fundação Casa Grande, de Nova Olinda – CE; o “Projeto Revivendo Êxodos”, de Brasília – DF; o Projeto “Eu sou do morro, eu também sou patrimônio”, de Ouro Preto – MG; o vídeo “Sou jovem, meu patrimônio é o mundo” – um vídeo produzido coletivamente por jovens da América Latina que participaram do Fórum Juvenil do Patrimônio Mundial, em julho de 2010; e a experiência pioneira do Programa de Educação Patrimonial Trem da Vale nas cidades de Mariana e de Ouro Preto.

Num segundo momento, a oficina contemplou a metodologia do inventário do patrimônio cultural, especialmente criada pela Coordenadoria de Educação Patrimonial do IPHAN para o “Programa Mais Educação”, do MEC. Trata-se de uma adaptação, voltada para o universo escolar, da metodologia do INRC – Inventário Nacional de Referências Culturais. Nesse segundo momento, após a apresentação da metodologia em questão, os mais de 40 participantes da oficina, divididos em grupos, foram convidados pela ministrante a construírem uma proposta de educação patrimonial que contemplasse, além das diretrizes conceituais que amparam as atuais políticas de educação patrimonial, a metodologia do inventário do patrimônio cultural.

Ao final da oficina, os grupos apresentaram seus projetos, abrindo-se, em seguida, um debate acerca das propostas e estratégias apresentadas, à luz das diretrizes e conceitos explorados durante toda a oficina.

A oficina foi muito elogiada pelos participantes:

Excelente oficina, excelente apresentação e debate de ideias“, disse o professor Robson de Souza, da rede de ensino do tempo integral da Prefeitura de Mariana.

Só dei nota 9 porque acho que poderia durar mais. Achei estimulante e enriquecedor“, disse Fernanda dos Santos, estudante de Conservação e Restauro do IFMG.

Além de propiciar ao público o conhecimento do que está acontecendo de mais atual no âmbito da Educação Patrimonial, essa oficina apresentou-se como um importante instrumento de estímulo, ampliação e fortalecimento das redes de movimentos em prol de uma política local e nacional no âmbito da educação patrimonial.

Participaram da oficina representantes de instituições locais e de outras cidades e estados, como, por exemplo:

– CAPS (Centro de Atenção Psicossocial) – Ouro Preto;

– Secretaria de Educação de Mariana;

– CRIA e Recriavida – Prefeitura de Mariana;

– Professores das redes municipais de ensino de Mariana e Ouro Preto;

– Setor Educativo do Museu da Inconfidência – Ouro Preto;

– FUNCESI: Fundação Comunitária de Ensino de Itabira – MG;

– CTPM – Companhia Paulista de Trens Metropolitanos – SP;

– Plantuc – Projetos Turísticos e Socioambientais – Rio Acima – MG.

 

02.04.2014 – Oficina de Educação Patrimonial: Práticas e Diretrizes Conceituais – Sala Multiuso da Estação de Ouro Preto.

 

03.04.2014 – Oficina de Educação Patrimonial: Práticas e Diretrizes Conceituais – Sala Multiuso da Estação de Ouro Preto.