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Trem da Vale promove Sarau “As sem razões do amor”

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Na tarde do último sábado, 20 de julho, o Programa de Educação Patrimonial Trem da Vale, por meio das Bibliotecas Infantojuvenis das Estações, promoveu o Sarau “As sem-razões do amor”, na Tenda Cultural da Estação de Ouro Preto.

Inserido no âmbito do Festival de Inverno de Ouro Preto e Mariana – Fórum das Artes 2013, que tem como tema a diversidade, o Sarau “As sem-razões do amor” abrangeu um repertório musical e de poemas, contos e excertos de textos que contemplam a temática do ‘tresloucado amor’, em suas diversas formas de expressão.

 

Este sarau, de título homônimo a um poema de Carlos Drumonnd de Andrade, teve seu enredo inspirado nas histórias de amor de personagens tradicionais locais: especialmente a história de amor de Marília e Dirceu, o amor proibido de Sinhá Olímpia e o amor impossível de Alphonsus de Guimaraens; que foi desenvolvido a partir da Lenda do Amor (uma lenda Argentina) e de excertos do Sermão do Mandato (ou “Dos remédios do amor), de Pe. Antonio Vieira (1643), que explicitam o amor infinito, incondicional e transcendente.

 

Além da declamação de poemas, o sarau contemplou intervenções cênicas – o grupo escalado foi a Cia. Teatral Onkara, formado por estudantes do Curso de Artes Cênicas da UFOP (Dhu Rocha – Bobo-Arauto; Rachel Mitidiere – Sinhá Olímpia; Giovany da Silva – Alphonsus de Guimaraens; Tábata Iori – Marília; Augusto Mesquita – Dirce). A execução do repertorio musical ficou a cargo do quarteto formado por Érika Curtiss (Voz), Fernando Costa (voz e violão), Gertison Vagner (percussão) e Tony Jr. (contrabaixo).

 

A cenografia do sarau consistiu numa reprodução poética de um ambiente de escritório do Alphonsus de Guimarães conjugado com uma sala de visitas da Sinhá Olímpia – mesas, sofás, armário de livros, tapete, castiçais, dentre outros elementos, compuseram, na Tenda envolta de bolas vermelhas dependuradas no teto como se fossem “luminárias em movimento” caracterizando um cenário lírico.

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Intervenções cênicas da Cia. Teatral Onkara, no coreto em frente à Estação de Ouro Preto. Foto: Marilêne Marinho

 

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